Entre 17 e 21 de Março decorreu em Barcelos o 4º ENCONTRO INTERCULTURAL DE CERÂMICA, uma iniciativa do "centoecatorze-espaço de criações artísticas" em parceria com a Oficina do ceramista João Lourenço e do Museu da Olaria. A equipa coordenadora teve a participação dos portugueses Marisa Alves, Joaquim Pombal e João Lourenço e dos catalães Carlets, Josep Matés e Marc Brocal, todos ceramistas de méritos reconhecidos.
As actividades, em que tive o gosto de participar, tiveram, como pontos altos, uma cozedura no forno de lenha de João Lourenço, exercícios com o público no âmbito da cerâmica raku e a exposição UN PONT DE MAR com lugar nos claustros do museu da Olaria.
terça-feira, 29 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
RAKU - como faço a queima
Algumas peças chacotadas
Continuando cada um dos diversos projectos, aplico os materiais de decoração (tintas cerâmicas, engobes, vidrados etc.) para o que utilizo variados processos e ferramentas simples, muitas delas por mim preparadas.

Segue-se uma segunda cozedura (queima raku), desta vez no forno a gás, a temperaturas que podem variar entre os 850 e os 1000 graus centígrados, conforme a configuração e espessura das peças e os materiais empregues na decoração.
Quando a temperatura desejada é atingida, o forno é aberto e, com a ajuda de umas pinças compridas, as obras ainda incandescentes e com os vidrados fundidos, são retiradas e colocadas num recipiente de chapa, que contém serrim de madeira.
Como resultado, os óxidos e sais que entram na composição dos vidrados transformam-se e combinam-se, dando origem a cores e efeitos, os mais inusitados, ficando negras as partes onde não se colocou vidrado.
Alguns minutos depois, retiram-se as peças do latão para se colocarem em água fria, obtendo-se o efeito dos vidrados craquelados.


Depois de modelar os meus pratos, taças e outras peças em argila com alguma chamota (espécie de areia) deixo-as cuidadosamente a secar alguns dias para, em seguida, as levar para o forno eléctrico, onde vão ter uma primeira cozedura (chacota) a 960 graus centígrados.

Continuando cada um dos diversos projectos, aplico os materiais de decoração (tintas cerâmicas, engobes, vidrados etc.) para o que utilizo variados processos e ferramentas simples, muitas delas por mim preparadas.
Segue-se uma segunda cozedura (queima raku), desta vez no forno a gás, a temperaturas que podem variar entre os 850 e os 1000 graus centígrados, conforme a configuração e espessura das peças e os materiais empregues na decoração.
Este começa a arder, mas o latão é tapado. O oxigénio é consumido e o fumo (carbono) domina o espaço, reduzindo ou extinguindo a chama. É a chamada “queima por redução”.
Alguns minutos depois, retiram-se as peças do latão para se colocarem em água fria, obtendo-se o efeito dos vidrados craquelados.
Subscrever:
Mensagens (Atom)