Depois de modelar os meus pratos, taças e outras peças em argila com alguma chamota (espécie de areia) deixo-as cuidadosamente a secar alguns dias para, em seguida, as levar para o forno eléctrico, onde vão ter uma primeira cozedura (chacota) a 960 graus centígrados.

Continuando cada um dos diversos projectos, aplico os materiais de decoração (tintas cerâmicas, engobes, vidrados etc.) para o que utilizo variados processos e ferramentas simples, muitas delas por mim preparadas.
Segue-se uma segunda cozedura (queima raku), desta vez no forno a gás, a temperaturas que podem variar entre os 850 e os 1000 graus centígrados, conforme a configuração e espessura das peças e os materiais empregues na decoração.
Este começa a arder, mas o latão é tapado. O oxigénio é consumido e o fumo (carbono) domina o espaço, reduzindo ou extinguindo a chama. É a chamada “queima por redução”.
Alguns minutos depois, retiram-se as peças do latão para se colocarem em água fria, obtendo-se o efeito dos vidrados craquelados.
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