sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Azulejos de José Ramos - 25x25

Pasta refractária, cobalto, vidrado, arame de cobre, redução com matéria orgânica e sais de ferro.


Placa industrial de grés, engobes, vidrados (laranja e alcalino cobre), arame cobre, redução com matéria orgânica e sais de ferro e cobre.

Pasta faiança, cobalto, vidrado, aplicações de pasta chacotada e grãos de sílica, redução com matéria orgânica e sais de ferro e cobre.


Placa industrial de grés, engobes, vidrados, aplicações de grés chacotado, arame de cobre, redução com matéria orgânica.


Placa industrial de grés, engobes, vidrados, aplicações de grés chacotado, redução com matéria orgânica.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Queima em "saggar"

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ESFERAS - José Ramos, 2009


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Uso o termo “saggar” para me referir de uma maneira geral a recipientes de argila refractária ou metálicos, que posso fechar bem, resistentes ao calor, para conterem peças chacotadas durante a cozedura. A designação está generalizada.
A queima saggar nasceu na China durante a dinastia Sung (anos 960 a 1279) e ainda é usada nos nossos dias. O termo (que pode ter vindo da palavra inglesa “safeguard” - salvaguarda) referia-se a recipientes feitos de argila refractária. No séc. 19 e início do séc. 20 os “saggars” eram usados na América e na Europa, para protegerem a porcelana e o grés dos vapores, cinzas ou detritos, nos fornos. As grandes fábricas de cerâmica tinham os seus próprios departamentos para fabrico de saggars. Eram feitos em muitos tamanhos e formas e aguentavam cerca de 30 ou 40 utilizações.
O uso que se dá, hoje, ao saggar é diferente. Serve para colocar materiais combustíveis dentro dele, junto às peças, para carbonizarem, flamejarem ou colorirem a superfície, dando efeitos visuais surpreendentes. São usados variados sais na atmosfera destas queimas (assim como nas de pit-firing) para conseguir efeitos marmóreos. Cada tipo de sal, seja sulfato de magnésio, sulfato de cobre, bicarbonato de sódio, sal de mesa, ou sulfato de ferro, entre muitos outros, produzirá tonalidades diferentes. O ceramista depois de pesquisar encontrará ainda outros produtos para novos efeitos.

Ao ceramista que procura ter no seu trabalho superfícies não vidradas, a queima "saggar" oferece resultados interessantes.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010